Desocupação desse Eu atormentado e perturbador preso em suas memórias, ideias e ideais movido por sofrimento e pela superação onde o erro é passível de castigo e o acerto de premiação estagnado em um ciclo vicioso em busca de finalidades como tábua de salvação

A desocupação abre espaço para elaboração orgânica de nossos tormentos revela a identidade profunda, a vibração que nos compõe amplia o ponto de contato relacional que se enriquece com as diferenças em uma composição de tempo e espaço entre todos os reinos liberando o fluxo toroidal de cada célula, cada sistema, cada pensamento

É pelo corpo que nos reconectamos com nossa própria natureza onde vísceras e cérebro em sua organicidade elaboram, transmutam e nutrem conectados a coração e pulmões que são nosso contato relacional com abertura para o corpo imaterial do espírito e da consciência da unidade que paradoxalmente é múltipla

Através de praticas corporais que permitem que a mente se expanda em seu estado de presença iremos nos desocupar ver e ser vista escutar e ser escutada sentir e ser sentida criando novas bases e caminhos relacionais para todas as nossas relações